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As técnicas de medicina preventiva ativa e seu impacto na gestão pública de saúde

16 Maio 2006

A grande dificuldade na gestão da saúde pública em paises como o Brasil, não está necessariamente ligada a falta de recursos. Na maior parte das vezes apresenta muito mais uma dificuldade administrativa e conceitual do que uma limitação orçamentária. O tradicional modelo centralizado de atendimento em grandes unidades ou o sistema de falsa descentralização, com pequenas unidades carentes de recursos e sem pessoal qualificado, não tem a capacidade de dar vazão ao grande volume de atendimentos necessários a população, particularmente a de baixo poder aquisitivo, que pela dificuldade de obtenção de consultas e exames, somente procura o sistema quando apresenta um estágio já avançado de seu quadro. A prevenção é a chave desta questão e este fato já é bem conhecido por todos os profissionais da saúde, inclusive pelos gestores públicos. O problema é como implementar um sistema com capilaridade e recursos tecnológicos para uma abordagem efetiva das populações e que não se limite a coleta de dados estatísticos. A ação dos agentes de saúde, médicos e todos os demais integrantes das equipes dos programas de saúde preventida deverão estar articulados para trabalhar também no diagnóstico e acompanhamento, de forma que as eventuais alterações sejam tratadas e se possível corrigidas antes que levem o paciente a um quadro agudo e de dificil correção. Esta ação deverá ser realizada em campo e por ação do poder público, por ser muito mais barato e eficiente se comparado ao sistema tradicional centralizado.

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